Dominante. Assim foi o primeiro tempo do Manchester City sobre o United. Por 45 minutos, os comandados de Pep Guardiola controlaram o jogo, abriram o placar logo aos 11 minutos com David Silva e não ampliaram por pouco na reta final com Aguero. Os jogadores de José Mourinho, aliás, pouco fizeram a não ser em duas meras finalizações sem direção de Smalling e Martial.
Assim como os primeiros 45 minutos, a segunda etapa começou de forma insana, com o City tomando a iniciativa e ampliando a vantagem no placar. Depois de perder uma chance na reta final da etapa inicial, Aguero brilhou em sua segunda chance, tabelou com Mahrez e acertou um chute providencial. Minutos depois, Mourinho escalou Lukaku, que em sua primeira chance sofreu pênalti. Martial converteu com extrema qualidade, mas não impediu o revés, que ainda teve Gundogan ampliando nos minutos finais.
Agora, ambos os times terão a semana cheia para trabalhar, já que só voltam à campo no próximo sábado. Em Londres, o Manchester City terá pela frente o West Ham, enquanto o United, buscando se aproximar dos primeiros colocados, enfrenta o Crystal Palace em Old Trafford.
O JOGO
Início avassalador do Manchester City e David Silva abrindo o placar
Sem novidades! Conhecido por iniciar as partidas de forma avassaladora e insaciável em busca de um gol, o Manchester City repetiu a receita no clássico deste domingo e obteve, em poucos minutos, sucesso nos pés de David Silva. A primeira chance, porém, foi logo no primeiro ataque, com Bernardo Silva, que chutou rente à trave defendida por De Gea.
Com 90% de posse de bola nos primeiros 10 minutos, os comandados de Pep Guardiola dominavam a partida, enquanto os de Mourinho sequer passavam do meio-campo. E para provar a superioridade, David Silva colocou a bola dentro da rede aos 11 minutos. Em ótima trama ofensiva, Sterling cruzou na área, Bernardo desviou para a área e o meio-campista espanhol apareceu em plenas condições para arrematar e abrir o marcador no Etihad Stadium.
City reduz o ritmo, segue controlando o rival, mas vê United esboçar uma reação
Aos poucos, com a vantagem no placar, o City começou a diminuir o ímpeto ofensivo, passou a dar a bola para o United, mas seguia sofrendo, inicialmente, pouco defensivamente, com Ederson sendo um mero espectador da partida. A primeira chance dos visitantes inclusive, foi apenas aos 25 minutos, em cabeceio sem direção de Smalling por cima.
Atento à beira do campo, Mourinho anotava algumas coisas em seu bloquinho e, enquanto isso, o Manchester United começava a esboçar uma possibilidade de empate, utilizando muito bem as costas de Mendy e de Walker para criar jogadas pelo lado do campo. Em uma dessas, aos 35 minutos, Martial carregou para o meio e na hora da conclusão Fernandinho travou a bola, que saiu pela linha de fundo.
Donos da casa ampliam, mas Mourinho coloca Lukaku e muda o jogo
Depois de uma queda de ritmo na segunda metade do primeiro tempo, o City por pouco não foi para o intervalo em vantagem, quando Aguero aproveitou o passe de Bernardo Silva e chutou na rede pelo lado de fora. Na volta para o segundo tempo, porém, o ajuste de Guardiola fez efeito, seus comandados voltaram à campo pressionando e abriram o placar logo nos primeiro minutos.
Após lançamento de De Gea, o meio do United não conseguiu dominar e a bola sobrou nos pés do meia português, que acionou Aguero. Na sequência da jogada, o argentino tabelou com Mahrez, ficou com ela e acertou um petardo no ângulo para ampliar a vantagem dos donos da casa.
Sem qualquer princípio de pressão ou esboço de uma reação no decorrer da partida, o Manchester United, na pessoa de José Mourinho, se viu obrigado a recorrer ao banco de reservas para tentar algo diferente. Por isso, Lukaku entrou na equipe e em sua primeira chance sofreu pênalti de Éderson. Aos 10 minutos, Martial foi para a cobrança, bateu com categoria, deslocando o arqueiro brasileiro e diminuiu a vantagem do City.
Reta final: City com a bola e United focado no contra-ataque letal
Marca da partida até então, a intensidade característica do Manchester City não se refletiu em oportunidades claras. Do outro lado, da mesma forma, a alternativa do contra-ataque do United pouco surtiu efeito. Na reta final, Guardiola apostou em Sané, enquanto Mourinho optou por Sánchez. Nenhum dos dois, porém, mudou a partida, mas Gundogan, depois de uma troca de passes espetacular, resolveu a parada e deu números finais: 3 a 1.
Arsenal e Wolverhampton ficam no empate
A chance que o Arsenal tinha de encostar no pelotão dos primeiro colocados não foi aproveitada neste domingo. Em pleno Emirates Stadium, os comandados de Unai Emery saíram atrás no placar, até empataram, mas não saíram do único ponto conquistado frente ao Wolverhampton. Com o 1 a 1, o time de Londres estacionou na quinta colocação, com 24 pontos.
Logo aos 11 minutos, o Wolves abriu o placar com Cavaleiro, mas não conseguiu sustentar o placar até o fim. No segundo tempo, aos 41 minutos, Mikhtaryan deixou tudo igual e deu número finais ao confronto.
Confira os resultados da 12ª rodada do Campeonato Inglês:
Sábado
10h30 Cardiff 2 x 1 Brighton
13h Huddersfield 1 x 1 West Ham
13h Leicester 0 x 0 Burnley
13h Newcastle 2 x 1 Bournemouth
13h Southampton 1 x 1 Watford
15h30 Crystal Palace 0 X 1 Tottenham
Domingo
10h Liverpool 2 x 0 Fulham
12h15 Chelsea 0 x 0 Everton
14h30 Arsenal 1 x 1 Wolverhampton
14h30 Manchester City 3 x 1 Manchester United