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Zidane completa 45 anos nesta sexta; relembre carreira do craque

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Zidane foi um daqueles jogadores que todo fã de futebol um dia desejou que não parasse de atuar nunca. Campeão de praticamente tudo, Zizou foi ídolo por onde passou, e não foi em qualquer lugar que o francês de origem argelina calçou suas chuteiras. Juventus, Real Madrid e seleção francesa viram uma parte importante de suas respectivas histórias serem protagonizadas pelo craque, que nesta sexta-feira completa 45 anos certamente muito bem vividos.

Campeão mundial em 1998, em seu próprio país, Zidane é considerado um dos maiores jogadores da França, senão o maior. Embora a comparação com Michel Platini seja desnecessária, debates sobre quem foi melhor foram e ainda são inevitáveis, entretanto, a discussão agora é outra: até onde Zizou, como treinador, pode chegar? Afinal, em um ano e meio à frente do clube mais vitorioso do mundo, o Real Madrid, ele já ergueu duas taças da Liga dos Campeões e um Campeonato Espanhol.

Responsável por jogar baldes de água fria nos brasileiros não uma, mas duas vezes, Zidane marcou uma era e mostrou ao mundo que gênios também são objetivos, sutis e discretos. Nem mesmo a cabeçada em Materazzi na final do Mundial da Alemanha, em 2006, foi capaz de manchar a carreira brilhante do meia que jamais será esquecido, ao menos pelos franceses, juventinos e madridistas.




Relembre um pouco da carreia de Zidane como jogador e treinador:

Juventus – Saindo da França pela primeira vez desde que se tornou jogador de futebol, protagonizando, à época, a transferência mais cara do futebol mundial, Zidane não sentiu o peso da camisa da Juventus e conquistou em suas duas primeiras temporadas no clube dois títulos do Campeonato Italiano (1996/97 e 1997/98). Além disso, Zizou também faturou a Supercopa da Itália de 1997.

Tendo como companheiros nomes como Antonio Conte, atual técnico do Chelsea, Del Piero e Pavel Nedved, Zidane alçou voos altos na Juventus durante a segunda metade da década de 90. Além de o clube dominar a Itália nas duas primeiras campanhas de Zizou em Turim, o meia francês também foi vice-campeão da Liga dos Campeões em 1997, perdendo a final para o Borussia Dortmund, em Munique. Cabe lembrar que foi o time bianconeri quem ergueu a Orelhuda na temporada anterior, nos pênaltis, contra o Ajax.

Na época visto como apenas uma promessa vinda do Bordeaux, Zinedine Zidane dava seus primeiros passos rumo ao estrelato. Bastaram cinco temporadas vestindo a camisa da Velha Senhora para que ele chamasse a atenção do Real Madrid e desembarcasse na Espanha, porém, antes de se despedir da Juventus, Zizou alcançou a glória com a seleção francesa, até então tida como uma equipe de segundo escalão mundial.

França – Antes de Zidane o melhor resultado da França em Copas do Mundo havia sido um terceiro lugar no México, em 1986, quando, inclusive, a equipe acabou eliminando a Seleção Brasileira nas quartas de final após cobranças de pênalti. Desde então, o país não se classificava para um Mundial, até que foi eleito sede da edição de 1998. A junção de uma torcida apaixonada por futebol com um time repleto de bons jogadores não poderia dar mais certo, e Zidane encerrou aquela competição como o herói do inédito título mundial dos franceses, já que dois dos três gols em cima do Brasil no Stade de France foram de sua autoria.

Responsável por elevar a França a um novo escalão do futebol, Zizou não só conquistou a Copa de 1998 em casa como também a Eurocopa de 2000, o que confirmou a supremacia dos Les Bleus na virada de século.

O camisa 10 ainda iria disputar uma nova final de Copa do Mundo, em 2006, na Alemanha, quando novamente foi o algoz dos brasileiros com uma atuação de gala nas quartas de final. Entretanto, esse Mundial provavelmente seja a parte mais escura da carreira do meia. Diante da chance de se consagrar como a maior lenda do futebol de seu país, Zinedine Zidane acabou entrando para a história de uma maneira completamente diferente ao reagir às provocações do zagueiro italiano Marco Materazzi na grande final em Berlim com uma cabeçada em seu peito. Após ter aberto o placar em cobrança de pênalti, o ídolo não só de um país, mas de muitos apaixonados pelo futebol nunca mais entraria em campo depois do cartão vermelho recebido pelo árbitro argentino Horácio Elizondo. Posteriormente a Itália acabou conquistando o tetracampeonato nos pênaltis.

Real Madrid – É claro que nada se compara ao sentimento de alcançar o máximo da glória com o seu país, porém, o que Zidane fez pelo Real Madrid é de se ressaltar. Logo em sua primeira temporada com os merengues, o meia foi decisivo na final da Liga dos Campeões contra o Bayer Leverkusen e fez o famoso gol da vitória por 2 a 1 sobre os alemães, recebendo passe na medida de Roberto Carlos e batendo de primeira, sem deixar a bola cair no chão, mandando no ângulo do goleiro Butt.

Zidane ainda conquistaria um Campeonato Espanhol e mais duas Supercopas da Espanha como jogador do Real Madrid antes de pendurar suas chuteiras. O meia também integrou o elenco galáctico montado pelo presidente Florentino Pérez, porém, a decisão de trazer os melhores do mundo para atuarem no mesmo time acabou não dando muito certo. O fracasso serviu como aprendizado para o francês, que agora como treinador do clube espanhol vem tendo sucesso na administração do vestiário, que conta com tantas estrelas quanto à época em que ainda era jogador de futebol.

Desde a demissão de Rafa Benítez, Zidane está à frente do Real Madrid. Após períodos de experiência nas categorias de base e também como auxiliar técnico de Carlo Ancelotti, com quem faturou o décimo título da Liga dos Campeões, Zizou assumiu o comando do time principal e com apenas um ano e meio no cargo ergueu mais duas taças de Champions League.

Com dinheiro à disposição para contratar, ainda que prefira dar oportunidades aos jovens revelados pelo clube, a tendência é que um dos carecas mais famosos da história do futebol siga acumulando conquistas. A grande questão é: até onde irá Zidane?

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