Técnico do América, brasileiro André Jardine mira primeiro tricampeonato Mexicano em 50 anos - Gazeta Esportiva
Técnico do América, brasileiro André Jardine mira primeiro tricampeonato Mexicano em 50 anos

Técnico do América, brasileiro André Jardine mira primeiro tricampeonato Mexicano em 50 anos

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/08/2024 às 15:08

São Paulo, SP

Após pouco mais de um mês de paralisação para a disputa da Leagues Cup, torneio que reuniu equipes do México, Canadá e Estados Unidos, o Campeonato Mexicano será retomado neste fim de semana. E o brasileiro André Jardine traça planos ambiciosos para seguir escrevendo seu nome na história do futebol do país. Campeão olímpico em Tóquio 2020, comandando a Seleção Brasileira, o treinador de 44 anos hoje comanda o América, atual bicampeão mexicano.

Desde que chegou ao clube da capital, em junho do ano passado, Jardine teve grandes feitos no país, onde conquistou quatro títulos, incluindo dois Campeonatos Mexicanos — o Apertura 23 e o Clausura 24. Assim, o América disparou como maior campeão mexicano de todos os tempos, com 15 títulos, contra 12 do arquirrival Chivas, o segundo maior vencedor.

Os feitos históricos do treinador brasileiro podem se tornar ainda maiores caso ele conquiste o Apertura 24, que está na 5ª rodada. Até hoje, em 107 edições do Mexicano, apenas um treinador conseguiu um tricampeonato consecutivo. Trata-se do mexicano Raúl Cárdenas, que levou o Cruz Azul aos títulos de 1971/72, 72/73 e 73/74. Há 50 anos, portanto, nenhum técnico consegue repetir a façanha que Jardine pode alcançar neste ano.



“Embora isso obviamente seja uma motivação a mais, não é algo que paute o meu trabalho. Ainda há muito caminho para chegar lá, temos mais 13 rodadas da primeira fase e depois a Liguilla, que é o mata-mata, quando as características da competição mudam completamente. O que posso dizer, porém, é que a gente conhece o trajeto para as conquistas. Temos uma base bem montada, com um grupo homogêneo, muito trabalhador e com uma mentalidade vencedora”, avalia André Jardine.

Na Leagues Cup, o América foi a equipe mexicana a chegar mais longe, mas caiu nos pênaltis para o Colorado Rapids, nas quartas de final. Agora, no Apertura 24, enfrenta um desfalque importante: a ausência do Estádio Azteca, interditado para as obras para receber a Copa do Mundo de 2026. Neste período, o América jogará no Ciudad de los Deportes, estádio mais acanhado, com pouco mais de um terço da capacidade do Azteca.

“É claro que gostamos muito de atuar no Azteca, um templo do futebol mundial. Mas não podemos deixar que isso seja uma desculpa para nada. O Ciudad de los Deportes é nossa casa também, e a química entre time e torcida se mantém, seja em que campo for. É uma questão de adaptação, de preferência no menor tempo possível”, opina Jardine.

O América recebe o Puebla na madrugada de sábado para domingo, às 00h05 (de Brasília), pela quinta rodada do Apertura, e pode encurtar a distância para o líder Monterrey, que tem um jogo a mais e hoje tem seis pontos de vantagem na tabela.


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