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Antigo médico de Maradona afirma que ex-jogador "poderia ter sido salvo"

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
A morte de Diego Maradona segue gerando polêmicas e questionamentos sobre os cuidados concedidos ao ex-jogador. Nesta terça-feira, o antigo médico do ídolo argentino, Alfredo Cahe, criticou as atitudes da equipe que o acompanhava e afirmou que ele "poderia ter sido salvo".

"Não tenho dúvidas de que toda a ação médica foi ruim, muito ruim. Eles deram a impressão de que não eram médicos. Acredito que ele poderia ter sido salvo. Tudo poderia ter sido tratado, a cardiomegalia, o aumento do ritmo cardíaco, a parte psiquiátrica, tudo poderia ter sido tratado", declarou ao canal argentino TN.



Cahe também disse que foi consultado pelos médicos sobre a última internação de Maradona, mas não foi correspondido. "Um psicólogo me chamou e me perguntou com que medicamentos tratamos Diego durante sua última internação. Quando lhe dei a lista de medicamentos, ele ficou calado e a história acabou", ressaltou.

O antigo médico ainda destacou que entrou em contato com o Dr. Leopoldo Luque, que vinha cuidando do ídolo argentino. Agora, Luque está sendo investigado por negligência na morte do ex-jogador.




"Eu perguntei ao Luque três ou quatro coisas que eram importantes. Primeiro soube que o Diego tinha perdido sangue por matéria fecal, da zona anal, e perguntei-lhe se essa parte tinha sido estudada. Ele não me respondeu mal, mas também não me respondeu bem. Perguntei se ele havia operado Diego ou se havia outro cirurgião de primeira, e ele não disse nada, falando em monossílabos", completou.

Diego Maradona faleceu na Argentina aos 60 anos, no dia 25 de novembro do ano passado. O argentino foi vítima de uma parada cardiorrespiratória.

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