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Jonathan Copete é um dos artilheiros do Peixe no Brasileirão, com 10 gols (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)
A missão que já era difícil para o Santos ficou praticamente impossível após o último domingo. Com o empate em 2 a 2 contra o Cruzeiro, no Mineirão, o Peixe chegou aos 68 pontos, viu o Palmeiras bater o Botafogo por 1 a 0, em São Paulo, e praticamente deu adeus ao título do Campeonato Brasileiro. Agora, o alvinegro precisa vencer seus dois últimos jogos, contra Flamengo e América-MG, e torcer para que o rival seja derrotado por Chapecoense e Vitória. Apesar da dificuldade, Copete ainda acredita na taça.
"Falamos no vestiário sobre tudo que nós fizemos dentro de campo. Acreditamos em nós, na força pelo objetivo mais claro, que é o título brasileiro. Tudo pode acontecer, restam duas rodadas. Trabalhamos tranquilos para o próximo jogo. Quando eu cheguei no Santos, pensei só no título. Trabalhamos para conseguir e ainda faltam duas partidas. Estamos lutando até o fim. Esperamos poder fazer as coisas bem e seguir o bom trabalho", afirmou o colombiano, em entrevista coletiva nesta terça-feira, no CT Rei Pelé.
Contratado pelo Peixe no meio da temporada, Copete se adaptou rapidamente ao futebol brasileiro. Com a saída de Gabigol, vendido para a Inter de Milão, em agosto, o atacante assumiu a titularidade e vem sendo decisivo para o Santos nesta reta final de Brasileirão. Tanto que ele virou o artilheiro da equipe na competição nacional, com 10 gols, ao lado de Vitor Bueno e Ricardo Oliveira, e também é o maior garçom do time no torneio, com cinco assistências, junto com Jean Mota.
Empolgados com a fase do colombiano, os dirigentes santistas querem trazer outros atletas do Atlético Nacional para reforçar a equipe em 2017. Atualmente, o alvinegro tenta a contratação do meia Alejandro Guerra e Orlando Berrío. Sabendo do interesse nos jogadores, Copete fez um lobby pela chegada dos dois ex-parceiros.
"Eles sabem o que representa o Santos na história, é um time bom, com características de jogo bom para eles. A preferência é deles, a decisão também. Eles vão ver o que é melhor. Quem vier, tem tudo para se dar bem", concluiu.