Renato Marques marcou o gol após roubar a bola do goleiro João Paulo, que se lesionou no lance e pediu a paralisação. O atacante do América-MG, no entanto, mandou para o fundo das redes mesmo assim, gerando uma confusão em campo. A partida terminou com vitória do Coelho por 2 a 1.
"Quando o João (Paulo) se machuca, ele (Renato Marques) está de costas. Na hora em que vira, vê a oportunidade e faz. Eu sinceramente não vou crucificar o atleta. Acho que a pior coisa disso tudo é a lesão do João. É uma lesão séria, grave", declarou Guilherme, centroavante com passagens por clubes como São Paulo e Corinthians, à TV Gazeta.
"Foi um instinto de atacante. É um garoto jovem, de 20 anos, na primeira temporada como profissional. Estava focado na bola e fez o gol. Um menino de 20 anos, buscando seu espaço. A gente vive em mundo que quer fazer as pessoas sangrarem. Só que não podemos culpar o garoto porque fez o gol. Não podemos ser hipócritas e falar que não faríamos o gol", disse o ex-zagueiro Castán, com passagem pelo Corinthians.
Além de absolver Renato Marques, Castán afirmou que o técnico do América-MG, Cauan de Almeida, poderia ter interferido na situação para garantir o fair play por parte de sua equipe.
"O único que poderia ter feito alguma coisa naquele momento era o treinador. Falar: 'Dá a bola para eles e vamos começar o jogo de novo'. Não tem como um cara que está jogando deixar de fazer o gol. Ele está querendo ganhar e fazer o dele dentro de campo", completou Castán.