FIVB ratifica inclusão de transgêneros no vôlei
Por Redação
São Paulo, SPA FIVB divulgou uma nota à imprensa apontando que visa o respeito às escolhas individuais dos atletas, mas que também presa pelas condições de equitativas nos jogos. Presidente da comissão médica do órgão, Annie Peytavin reiterou o empenho no estudo da questão.
"A Comissão Médica da FIVB está empenhada em estudar esta questão, a fim de garantir que qualquer decisão médica tomada seja baseada nos dados e conhecimentos mais recentes nesta área, de modo a garantir um sistema justo e equitativo de competição para todos os atletas", disse Peytavin.
O assunto ganhou destaque desde que o Bauru trouxe a transgênero Tiffany para os treinamentos em dezembro de 2017. A jogadora atua normalmente pela Superliga e já possui a maior média de pontos por set da competição: cinco. Em seguida, aparece Tandara, oposta da Seleção Brasileira, com 4,91. No que diz respeito às competições nacionais de vôlei, a inclusão de transgêneros fica a critério das respectivas federações.
"Esta é uma questão complexa, também sendo debatida por outras federações internacionais. É importante considerar muitos ângulos ao tomar uma decisão tão crítica, dado o impacto duradouro nos atletas. Precisamos estar atentos à igualdade dentro das categorias de gênero e precisamos fazer isso com a ajuda de especialistas médicos, éticos e legais, entre outros", contou Luiz Fernando Lima, secretário geral da FIVB.
O assunto começará a ser discutido com mais intensidade pelo Comitê Olímpico Internacional depois da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro. No momento, a única exigência da entidade é que no caso do vôlei feminina, as atletas transgêneros tenham até 10 nanomol de testosterona por litro de sangue. Tiffany tem 0,2 nanomol/L.