"Chegou a hora de dizer alguma coisa. Você acha que isso é motivo para sofrer a perseguição que estou sofrendo? É sério o suficiente para eu ir embora? Eu não vou pedir demissão", afirmou.
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— RFEF (@rfef) August 25, 2023
Rubiales iniciou sua fala comparando a situação com a de Jorge Vilda, treinador da seleção feminina que foi flagrado tocando o seio de uma auxiliar. Ainda assim, ele pediu desculpas pelo episódio.
“Quero pedir desculpas pelos acontecimentos ocorridos no palco. Mas quero olhar para Jorge Vilda. Passamos por muita coisa nesses anos. Você passou pela mesma coisa que eles estão fazendo comigo agora. Fiquei muito emocionado, a ponto de perder o controle, quando no primeiro momento você olhou para o palco e me dedicou a vitória e eu fiz um sinal de 'seja corajoso'. [...] Minhas mais sinceras desculpas. Eu não me justifico", disse.
Rubiales, então, tentou justificar o ocorrido e destacou que o beijo aconteceu em um momento de euforia extrema e garantiu que foi "consentido".
“O desejo que eu poderia ter naquele beijo era o mesmo que eu poderia ter beijando uma das minhas filhas. Mas não há desejo e posição de domínio, mesmo que isso seja vendido na mídia. [...] Foi um beijo espontâneo, mútuo e eufórico. E, acima de tudo, consentido", explicou.
Além disso, Rubiales disparou contra Yolanda Díaz, ministra do trabalho da Espanha que pediu a demissão do presidente da RFEF, e outros políticos, como Irene Montero (ministra da igualdade), Ione Belarra (ministra dos direitos sociais) e Pablo Echenique (deputado).
"A senhora Yolanda Díaz, senhora Montero, senhora Belarra, senhor Echenique: Referiram-se a esta ação com a palavra 'agressão sexual', sem consentimento. O que farão as mulheres que foram agredidas sexualmente? Para essas pessoas que disseram isso sobre mim, que estão tentando me assassinar publicamente, digo que vou me defender em tribunal”, disse.