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Copa América de 1953: a força dos tribunais

Gazeta Esportiva

Por Bruno Zuccoli, especial para Gazeta Esportiva

O 22º Campeonato Sul-Americano foi sediado pelo Peru, mas, em função da falta de estrutura, teve a organização pelo Paraguai. Além do país anfitrião e do organizador, o torneio contou com Brasil, Bolívia, Chile, Equador e Uruguai. Os tribunais trabalharam bastante nesta edição e os paraguaios atingiram a glória.



O campeonato, atualmente conhecido como Copa América, ficou marcado pelas confusões dentro de campo. No jogo entre Peru e Paraguai, eram 43 minutos do segundo tempo quando o árbitro britânico Madison terminou o duelo. Os jogadores paraguaios protestam porque estavam perdendo por 2 a 1 e a partida foi retomada.

O confronto seguiu por mais nove minutos. Nesse tempo, o Paraguai conseguiu fazer o gol de empate. Foi o início de uma grande confusão. O Peru obteve, na Justiça, os pontos do confronto. Em outra polêmica, o Chile ganhou os pontos na partida contra a Bolívia.

Depois de todos esses tapetões, Brasil e Paraguai ficaram empatados e um duelo extra teve que ser agendado. Os paraguaios ainda estavam com a derrota por 7 a 0 de 1949 entalada na garganta. Queriam ganhar de qualquer maneira. Em um jogo bem disputado, os paraguaios desbancaram o atual campeão ao vencer por 3 a 2. Esse foi o primeiro caneco continental do país e o sexto vice brasileiro.

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