No papel, tudo leva a crer que o time merengue, campeão espanhol nesta temporada, leva vantagem no jogo decisivo deste sábado (1º), em Wembley, mas o Dortmund vem de eliminar o Paris Saint-Germain de Kylian Mbappé na semifinal.
Se existe algo em que o Real Madrid é bom são as grandes noites europeias e, sobretudo, as finais.
A última derrota da equipe no principal torneio europeu foi em 1981, contra o Liverpool, em Paris. Depois, foram foram oito decisões e oito vitórias (1998, 2000, 2002, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2022).
Mas apesar do peso da história, o Real Madrid prefere não ter a pressão de se sentir favorito.
"Temos pela frente uma equipe que eliminou grandes como Atlético [de Madrid] e PSG. Vamos sofrer e lutar como em todas as finais", afirmou o técnico Carlo Ancelotti, campeão europeu duas vezes como jogador e quatro como treinador.
Despedida de Kroos
O principal contratempo para o Real Madrid no caminho até a final foi a lesão do francês Aurélien Tchouameni, que viajou com a delegação a Londres, mas não terá condições de jogo devido a um problema no pé esquerdo.
O goleiro ucraniano Andriy Lunin ficou em Madri devido a um processo gripal e vai se juntar ao grupo na capital britânica no próprio sábado pelo risco de contágio antes da partida.
Mas um jogador se destaca dos demais porque a final da Champions será seu último jogo no futebol de clubes: Toni Kroos, que se despede do Real Madrid.
O experiente volante, que vai se aposentar depois de disputar a Eurocopa pela seleção da Alemanha, pode levantar a 'Orelhuda' pela sexta vez, assim como seus companheiros Luka Modric, Dani Carvajal e Nacho Fernández. Com isso, igualariam o recorde do mítico Paco Gento.