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O Atlético Nacional só conseguiu o empate após um gol contra de Álvaro Pereira (Foto: Pablo Burgos/AFP)
O Atlético Nacional contou com um gol contra do lateral Álvaro Pereira para conquistar um empate por 1 a 1 com o Cerro Porteño, nesta terça-feira, no Defensores del Chaco, pela ida das semifinais da Copa Sul-Americana. O resultado foi muito comemorado pelos colombianos, já que o artilheiro Miguel Borja - carrasco de clubes brasileiros - foi expulso logo no início do segundo tempo.
Foram poucas as finalizações na etapa inicial. A primeira chance foi criada só aos 22 minutos, após Borja acertar um chute à esquerda do gol adversário. O goleiro paraguaio Anthony Silva, aos 35 e 36 minutos, desempenhou papel crucial e defendeu as conclusões de Borja e Ibarguen.
O gol do Cerro Porteño saiu já nos minutos finais do primeiro tempo. Domínguez tentou fazer o domínio na área, aos 48 minutos, e recebeu tranco faltoso de Macnelly Torres. O juiz assinalou o pênalti e, na cobrança, Domínguez tocou de cavadinha para superar o goleiro Armani.
O Atlético Nacional sofreu novo revés aos três minutos do segundo tempo. O artilheiro Borja se irritou ao disputar uma bola com Domínguez e empurrou o adversário. O paraguaio valorizou o lance e se jogou no gramado, o que levou o árbitro a apresentar o cartão vermelho ao goleador colombiano.
Domínguez teve personalidade ao cobrar um pênalti com uma cavadinha (Foto: Pablo Burgos/AFP)
A expulsão foi muito semelhante à provocada por Borja no primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores, diante do São Paulo. Na ocasião, o colombiano se lançou ao gramado após o zagueiro Maicon colocar a mão em seu rosto. O árbitro mostrou o vermelho para o brasileiro e abriu caminho para o Atlético Nacional vencer por 2 a 0, no Morumbi.
A superioridade numérica era o que o Cerro Porteño precisava para administrar o resultado. O clube colombiano só conseguiu assustar aos 10 minutos, após Berrío chutar para defesa de Anthony Silva. No rebote, a bola tocou no braço de Álvaro Pereira, mas o árbitro não assinalou pênalti.
O domínio seguiu com o Cerro Porteño. A equipe aproveitava a chuva que atingiu Assunção e abusava de faltas no meio-campo para deixar a partida mais truncada. A estratégia vinha dando resultado até os 37 minutos. Em uma das muitas infrações cometidas, Torres cruzou e o ex-são-paulino Álvaro Pereira cabeceou contra o próprio gol, frustrando a torcida paraguaia.
Debaixo da forte chuva, nenhuma equipe conseguiu atacar para movimentar o placar novamente. O próximo jogo entre os clubes será disputado no dia 24 deste mês, uma quinta-feira, no estádio Atanasio Girardort. Um empate sem gols garante o Atlético Nacional na final da Sul-Americana, enquanto a repetição do placar leva aos pênaltis. Uma igualdade superior a 1 a 1 classifica o Cerro Porteño.