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“Novo Cielo”, Guilherme Caribé é aposta para Olimpíada; conheça melhor o nadador, fenômeno no Pan

Redator: Natali Chiconi
Natali Chiconi
Atualizado em: calendario-verde
24/10/23
info-verde
Publicado em: 24/10/23

O nome Guilherme Caribé não é exatamente novo para quem gosta de natação e acompanha o esporte. Entretanto, nos Jogos Pan-Americanos 2023, ele ganhou ainda mais destaque e se tornou um dos grandes nomes do Brasil.

O atleta, de 20 anos, ganhou três medalhas de ouro até agora na competição, com um desempenho muito acima da média. Nesta segunda-feira, inclusive, ele venceu a prova dos 100 m livres, atingindo o índice olímpico para Paris-2024, com um tempo de 48s06.

Chamado de “Novo Cielo”, Caribé treina na equipe do Flamengo, no Rio de Janeiro, e nos Estados Unidos. Que tal conhecer melhor essa promessa brasileira da natação e futuro nome dos Jogos Olímpicos, hein?

Guilherme Caribé: primeiro Pan-Americano da carreira

Com apenas 20 anos, o nadador baiano disputa seu primeiro Pan-Americano e, até agora, já conquistou três medalhas de ouro.

Ele também foi decisivo nas vitórias brasileiras nos revezamentos 4x100m livre misto e 4x100m livre masculino.

“Essa competição me anima ainda mais para o ano que vem. Vamos para esse Jogos Olímpicos buscando o que eu não fiz no Mundial”, disse o nadador, após uma das vitórias no Pan.

Ele disputa, ainda, as provas dos 50m livre e o revezamento 4x100m medley misto, podendo fechar o Pan com até cinco ouros.

“Novo Cielo”: por que o nadador ganhou esse apelido

Guilherme Caribé começou a chamar a atenção em 2022. À época, ele atingiu tempos melhores do que os obtidos por Cesar Cielo neste mesmo estágio da carreira.

A partir daí, Caribé passou a ser chamado de “novo Cielo”, tornando-se uma das maiores apostas da natação brasileira, ao lado do “Cachorrão”.

Atualmente, seus melhores tempos oficiais são 22s07 nos 50m e 47s88 nos 100m, ambos no Troféu José Finkel de 2021.

Treinado pelo pai, Caribé se divide entre EUA e Rio de Janeiro

Seu treinador é o próprio pai, Matheus Caribé, formado em educação física.

Antes de entrar para a seleção brasileira de natação e atuar pela equipe do Flamengo, Caribé nadava pela NCAA (campeonato universitário dos EUA) pela Universidade de Tennessee.

“Nunca tinha saído de casa para morar sozinho. Nunca tinha morado nem em outro Estado e nem imaginado morar em outro país. Tive que criar muita responsabilidade e aprender muita coisa sozinho”, disse Caribé, em entrevista ao site Olympics.com.

“Na Bahia, eu tinha treinos mais longos, fazia muita série grande e puxava meu ritmo. Aqui (nos Estados Unidos), é divertido para o pessoal da velocidade, treinando com gente do lado. As pessoas me empolgam e eu empolgo o pessoal, então fica essa competição no treino”, brincou.

Natali Chiconi
Natali Chiconi
Nadadora de águas abertas e aprendiz de skatista, sou jornalista com atuação em diversas áreas, mas sempre com um pé no esporte.