"Será um grande jogador, creio que é, mas é uma m**** como pessoa, sempre indo ao árbitro. Estive na América do Sul 20 ou 30 vezes e nunca me aconteceu nada. Vou lá com humildade e falo com carinho. Não posso sair falando que sou o conquistador. Esse cara não dá", declarou.
Vale ressaltar que o Valencia teve três torcedores condenados a oito meses de prisão por cometerem atos racistas contra o próprio brasileiro. O incidente aconteceu durante a partida disputada na última temporada, no Estádio de Mestalla, em 21 de maio de 2023.
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Além da prisão, os culpados terão que pagar multas e estão proibidos de entrar em qualquer estádio de futebol onde sejam disputados jogos de La Liga ou da seleção espanhola por dois anos. Esta foi a primeira condenação por atos racistas registrada nos tribunais criminais espanhóis.
Paco Roig afirmou que estava presente no estádio durante o ocorrido e, de acordo com seu neto, as palavras proferidas por parte da torcida do Valencia não foram "mono" (macaco, em espanhol), e sim "tonto".
O ex-presidente do clube ainda repreendeu a postura de chamar o árbitro adotada por Vini Jr. e repudiou o fato do Valencia ter sofrido punição de atuar com setores da arquibancada fechados em partidas posteriores.
O atacante da Seleção Brasileira retornou ao Estádio de Mestalla em março deste ano, com as cores do Real Madrid, e marcou os dois gols merengues no empate por 2 a 2 contra o Valencia. Após o primeiro tento, ele comemorou com o punho cerrado como forma de resistência e em resposta aos ataques.