“É pouco diferente. Na verdade, é quase tudo diferente. Quando cheguei com o Diniz, eu já estava super adaptado ao esquema. Quando o Diniz saiu do Fluminense, chegou o Mano Menezes, que é um mais parecido com o trabalho do Dorival. O tempo com o Mano serviu para eu me adaptar a esse jogo posicional. O Dorival é um treinador que tem boas ideias e procura deixar o time muito ofensivo para trabalharmos a posse de bola no campo de ataque, mas com respaldo para atacar defendendo. Tem muita diferença sim, mas ambos têm boas ideias”, relatou.
Durante a coletiva, André também comentou sobre a lesão que sofreu no joelho, a qual o deixou fora da Copa América. Antes do torneio, o jogador de 23 anos esteve em todas as convocações pós-Copa do Mundo de 2022, porém a contusão o impediu de disputar a competição continental.
“Fiquei muito triste. No pós-Copa, eu estive em todas as convocações e, quando chegou próximo da Copa América, tive uma lesão chata de joelho, demorei 70 dias para voltar. Fiquei muito chateado, mas Deus sabe de todas as coisas. Estava torcendo muito para o Brasil dar certo. Independente de quem joga ou não, vou sempre torcer e vibrar muito pelos meus companheiros. São coisas que não podemos controlar, mas voltar na primeira convocação e de titular é mais um motivo para eu agradecer, um combustível para jogar muito e dar ainda mais a vida.”
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O meio-campista também explicou detalhes de sua saída do Fluminense para o Wolverhampton, da Inglaterra, na última janela de transferências.
“No ano passado, tínhamos um acordo de eu ficar e este ano o acordo era para sair, independentemente da proposta que chegasse. Estava pensando, já estava chegando no fim da janela, porém a diretoria do Fluminense sempre foi muito clara comigo e meus empresários, eles sempre tentavam me deixar tranquilo. No final, deu tudo certo e ficou bom para todo mundo”, revelou.
O Brasil volta a campo na próxima terça-feira, às 21h30 (de Brasília), diante do Paraguai, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, pela oitava rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. André ainda analisou o confronto.
"Jogamos lá na Libertadores (com o Fluminense) e o estádio é bom. A torcida lá não para de cantar, é o tempo todo incentivando", disse.
"Acho que eles vão tentar subir a pressão e acredito que o professor Dorival vai nos dar alternativas. É difícil marcar a nossa equipe, temos jogadores de extrema velocidade no ataque, e acho que nosso time consegue causar essa dúvida. Se subirem para pressionar, vão dar espaços para o Vini, o Rodrygo, o Luiz... Temos que estar preparados", completou.