"O Palmeiras não tolera qualquer tipo de conduta criminosa e tomará todas as providências cabíveis para que os responsáveis por esta ação ilegal e sem propósito sejam identificados e punidos", repudiou o Palmeiras.
O clube ainda revelou que líderes da uniformizada, entre eles o presidente Jorge Luís fizeram ameaças e prometeram novas invasões. Logo após a entrada dos torcedores à Academia de Futebol, o Palmeiras acionou a polícia, que chegou ao local e retirou as pessoas de lá de dentro.
A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que integrantes da torcida organizada Mancha Verde invadiram a Academia de Futebol na tarde desta quinta-feira (1). O clube acionou prontamente a polícia para que o grupo fosse retirado do local.
Antes de deixar o centro de treinamento,… pic.twitter.com/H51D8Br1PK
— SE Palmeiras (@Palmeiras) August 1, 2024
"Antes de deixar o centro de treinamento, líderes da uniformizada, entre eles o presidente Jorge Luís, fizeram diversas ameaças, prometendo novas invasões e atos de vandalismo, além de perseguir atletas fora do ambiente de trabalho", segue o comunicado.
O Palmeiras vem de uma sequência negativa na temporada e além dos resultados ruins, tem deixado a desejar no desempenho. Na última quarta-feira, os comandados de Abel Ferreira perderam do Flamengo, por 2 a 0, no Maracanã, em duelo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no Allianz Parque, às 20 horas (de Brasília).
Presidente da Mancha Verde nega ameaças e explica cobranças
O presidente da Mancha Verde, Jorge Luís, se manifestou na noite desta quinta-feira sobre o ocorrido na Academia de Futebol. Ele explicou o tom de cobrança e negou as ameaças que foram citadas pelo clube na nota de repúdio.
"A gente resolveu procurar a comissão técnica, alguém do elenco para tentar conversar, mas não conseguiu. Fomos até a Academia de Futebol e chegando lá o portão estava aberto. Entramos, não invadimos, não batemos em ninguém, não quebramos portão. Chegamos na frente do prédio administrativo, tinha um ou outro funcionário lá. E falamos: 'a gente vem aqui de forma pacífica para querer dialogar com alguém da comissão técnica ou jogadores, tem como falar com alguém para nos receber?'. A gente tenta conversar, tem portas fechadas, não dá para entender. Quem mais quer o bem do Palmeiras do que nós?", declarou.
"Não fomos para protestar. Chegamos lá falando que não fomos para xingar ninguém, colocar dedo na cara, nem bater em ninguém. Não era essa nossa intenção. Fomos em busca de dialogar e vamos continuar. Vai dialogar com a torcida sim, vai ter que falar sim. Se os resultados não vierem, vão ter que conversar com a torcida. A gente sabe quem tem a verdade que vocês falam para a imprensa e a verdade verdadeira. Estamos insatisfeitos com o Abel Ferreira. Não estamos pedindo a cabeça dele, mas estamos insatisfeitos com alguns erros e teimosia dele, e com jogadores também. Tem jogadores que não estão rendendo o que já rendeu", seguiu.
Além disso, no pronunciamento, Jorge Luís enfatizou que as cobranças são direcionadas ao elenco e ao técnico Abel Ferreira, e não à diretoria. O líder da organizada palmeirense disse que foi ele quem chamou a Polícia Civil ao local, ligando diretamente ao delegado Dr. César Saad.
"Parece que a gente é inimigo. Aí a nossa presidente, a diretoria solta uma nota falando que a gente ameaçou. Quem chamou a Polícia Civil, fui eu. Eu liguei para o Dr. César Saad, ele nem sabia que nós estávamos lá. Eles (Palmeiras) ligaram para a Polícia Militar, que foi lá e viu que não tinha nada de mais. Não sei de onde tirou que a gente ameaçou. O que a gente falou é que precisa ter o diálogo", afirmou.
Confira o comunicado completo do Palmeiras
"A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que integrantes da torcida organizada Mancha Verde invadiram a Academia de Futebol na tarde desta quinta-feira (1). O clube acionou prontamente a polícia para que o grupo fosse retirado do local.
Antes de deixar o centro de treinamento, líderes da uniformizada, entre eles o presidente Jorge Luís, fizeram diversas ameaças, prometendo novas invasões e atos de vandalismo, além de perseguir atletas fora do ambiente de trabalho.
O Palmeiras não tolera qualquer tipo de conduta criminosa e tomará todas as providências cabíveis para que os responsáveis por esta ação ilegal e sem propósito sejam identificados e punidos"