comandado por um brasileiro, o técnico Jorge Vieira.
Dono da melhor campanha na primeira fase tanto no Apertura 23 como agora, no Clausura 24, o América confirmou o favoritismo em ambas as ocasiões ao vencer as duas Liguillas - como os mexicanos chamam a fase de mata-mata a partir das quartas de final.
Com os dois títulos, a equipe levou automaticamente também o troféu de Campeão dos Campeões, que tradicionalmente coloca frente a frente os vencedores do Apertura e do Clausura antes do início da temporada seguinte no México.
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“Foi uma grande noite. Um clássico com o Azteca lotado é sempre um prêmio ao futebol e a quem ama esse esporte. Nosso grupo merece, pelo trabalho duro que tem feito e pelos talentos que tem sido capaz de reunir”, comemorou André Jardine.
“Estamos fazendo história e não pensamos em parar. O futebol alegre, eficiente e ofensivo dá resultados e marca a memória das pessoas. Sabemos o quão difícil será para nos mantermos no topo, mas esse é o tipo do desafio que nos motiva a levantar cedo toda manhã”, concluiu o brasileiro.
Ex-São Paulo e Seleção Olímpica, pela qual foi campeão em Tóquio, em 2021, o treinador gaúcho de 44 anos chegou ao futebol mexicano em 2022, para dirigir o Atlético de San Luis. Após boas campanhas, levando uma equipe modesta à Liguilla pela primeira vez em duas ocasiões, Jardine despertou o interesse do América, clube de maior torcida do país. Logo em seu primeiro torneio, o brasileiro encerrou um jejum de 5 anos sem títulos do novo clube e agora repete o feito.