"Queremos árbitros com personalidade forte, que tomem decisões, por vezes impopulares, e que as aceitem, mas também queremos que sejam mais abertos", explica Roberto Rosetti, chefe da comissão de arbitragem da entidade europeia, num comunicado.
Os dirigentes do próximo torneio continental "vão compartilhar mais detalhes com os jogadores e treinadores para ajudá-los a compreender porque tomaram algumas decisões" e para "criar um clima de confiança", uma vez que "recebem muita informação" do VAR, prossegue o ex-árbitro internacional italiano.
"Being a referee in the modern game is very difficult. The official in the middle takes between 200 to 250 decisions per match in difficult and sometimes controversial situations"
An open letter from UEFA managing director of refereeing Roberto Rosetti ahead of #EURO2024: ⬇️
— UEFA (@UEFA) May 14, 2024
Mas, como "explicar uma decisão quando há 22 jogadores à sua volta" é "impossível", sobretudo quando há "entre 200 e 250 decisões" por jogo, "pedimos a todas as equipes que garantam que o capitão é o único jogador que fale com o árbitro", acrescenta Roberto Rosetti.
Se o capitão for um goleiro, "será obviamente necessário designar um jogador de campo para ocupar essa função caso ocorra um incidente do outro lado do campo", afirma o chefe da arbitragem europeia.
Entretanto, salvo essa exceção, "qualquer jogador que ignore o papel do seu capitão e/ou que se aproxime do árbitro demonstrando falta de respeito ou um protesto, será repreendido", conclui Rosetti.