O experiente jogador, que usará a lendária camisa 10 do Boca Juniors, revelou que tinha vontade de voltar para perto de seu país natal, o Uruguai. Este fator, aliado à influência de Riquelme, ex-atacante e ídolo do clube, fizeram com que Cavani optasse por se juntar aos xeneizes.
"Já nos tínhamos tornado amigos, tínhamos uma boa relação, falávamos de várias coisas, as coisas acontecem quando têm que acontecer. Quando chegou o momento, como hoje, a decisão foi tomada. Porque hoje? Porque queria voltar para mais perto de casa, não há país mais parecido com o nosso do que a Argentina e não há clube como o Boca para os últimos passos da minha carreira", iniciou.
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— Boca Juniors (@BocaJrsOficial) July 31, 2023
"As palavras de Román (Riquelme) foram as mesmas, e depois de algum tempo foram as mesmas, o que demonstra a confiança, que eles queriam que eu fizesse parte do clube. Depois, surgiram situações que garantiram na minha cabeça o desejo de dar o passo para começar a voltar mais perto de casa", concluiu,
Cavani garantiu aos milhões de torcedores do Boca Juniors, dos quais mais de 35 mil foram à Bombonera para prestigiá-lo, que sua entrega será a mesma que teve durante toda sua carreira, mesmo com todas as conquistas que já teve.
O desejo será sempre o mesmo. Não tenho 25 anos, tenho 36 e já percorri muitos quilómetros. O que tenho a certeza é que vou treinar e preparar-me a 100% como fiz na minha carreira para estar pronto a defender a camisola como um adepto vitalício", disse.
O atacante, que deixou o Valencia para se juntar ao Boca, pode estrear pela equipe já na quarta-feira, quando os argentinos encaram o Nacional-URU pelo primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores. Ainda assim, sua presença na partida é pouco provável e ainda será um tópico de discussão com a comissão técnica, como o próprio Cavani revelou em entrevista nesta segunda-feira.