Questionado se Zidane, que parecia ser a opção número 1 para substituir Deschamps, o havia chamado nos últimos dias, Le Graet foi contundente com o lendário ex-craque francês.
"Eu nem teria atendido o telefone. Para dizer o quê, 'Olá senhor, não se preocupe, procure outro clube, acabei de chegar a um acordo com Didier'?", disse Le Graet.
O presidente da FFF, de 81 anos, também foi muito seco quando questionado sobre a informação que ligava Zidane ao cargo de treinador da seleção brasileira.
"Eu ficaria surpreso se ele fosse para lá. Ele pode fazer o que quiser, não me preocupa. Não nos conhecemos e nunca pensamos em nos separar de Didier Deschamps", disse ele.
"Não tenho ninguém para salvar, ele pode ir para onde quiser, para um clube, terá muitos que o amam na Europa, um grande clube", acrescentou.
As declarações de Le Graet foram criticadas pelo astro dos 'Bleus', Kylian Mbappé. "Zidane é a França, você não pode desrespeitar a lenda assim", escreveu o jogador do PSG no Twitter.
A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, também reagiu, exigindo desculpas de Le Graet.
"É uma falta de respeito vergonhosa, que ofende a todos nós, para com uma lenda do futebol e do esporte. Um presidente da primeira federação esportiva da França não deveria dizer isso. Peço desculpas por essas palavras excessivas sobre Zidane", escreveu a ministra no Twitter.
No sábado, a federação francesa anunciou que o contrato de Deschamps havia sido renovado até 2026 incluindo a Copa do Mundo, que será organizada por Estados Unidos, México e Canadá.