Segundo apurado pela Gazeta Esportiva com fontes de dentro da entidade, o plano A, visto como ideal, é poder contar com um técnico estrangeiro de primeira linha.
Um nome foi cogitado, o do espanhol Pep Guardiola, atualmente no Manchester City, porém a CBF entende que é extremamente difícil, visto como "impossível", ainda mais por ele ter renovado seu vínculo com os Citizens recentemente e ter um trabalho bem desenvolvido por lá.
Outro nome cogitado é o do italiano Carlo Ancelotti, atualmente no comando do Real Madrid. Ele também é estrangeiro e de primeira linha, com um plus: ele é muito bem-avaliado por jogadores e ex-jogadores da Seleção e seu contrato com os merengues acaba no meio do ano que vem.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, uma proposta concreta deve partir da CBF nos próximos dias para o profissional, que é multicampeão por diversos clubes. No entanto, o órgão brasileiro não quer ficar esperando até o meio de 2023 por uma resposta.
Diante disso, há outro cenário cogitado: o plano B é a contratação de um técnico brasileiro, especificamente de Fernando Diniz, que está à frente do Fluminense e frequentemente é elogiado por jogadores e dirigentes.
Aliás, as fontes afirmaram "todo mundo fala bem dele aqui" e que a esperança é de que, com seu estilo de jogo, Diniz consiga fazer a Seleção voltar a "encantar" o mundo.
Por fim, há, ainda, um outro plano, o C, que seria a contratação de Jorge Jesus ou Abel Ferreira, ambos portugueses e que tiveram sucesso em solo brasileiro.
Jesus, atualmente no Fenerbahçe, da Turquia, conquistou cinco taças com o Flamengo entre 2019 e 2020, entre elas a da Libertadores. Seu nome é considerado um degrau acima de Abel para o cargo.
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O técnico palmeirense, também bem-avaliado, segue no clube alviverde e não tem pretensão de sair, como já afirmado anteriormente. Assim como Jesus, ele soma diversos títulos, entre eles duas Libertadores.
Resumidamente, portanto, a CBF tem três planos diferentes: 1) um técnico estrangeiro de alto calibre; 2) Fernando Diniz e 3) Jorge Jesus ou Abel Ferreira.
O técnico Tite encerrou sua passagem pela Seleção Brasileira após seis anos. Com duas Copas do Mundo, duas Copas Américas e duas Eliminatórias Sul-Americanas disputadas, além de diversos amistosos, o treinador deixa o time canarinho com um aproveitamento de 80,2%.
Com 81 jogos à frente da Seleção Brasileira, Tite conquistou 60 vitórias, somou 15 empates e sofreu apenas seis derrotas, sendo apenas três em torneios oficiais, duas em Copas do Mundo.