“Fui muito amigo dele, mas Romário é muito vaidoso e egocêntrico. Num momento lá atrás ele foi muito legal para mim. Só que chegando lá na frente, a gente passou a ser concorrente de tudo. De mulher, de artilharia, de título, de vaga na Seleção. A gente começou a ter conflitos. Se eu chego na praia, se ele não fala comigo, eu também não falo”, iniciou Edmundo, em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.
“Prefiro estar com os meus amigos, com quem eu possa viver em comunhão. O egocentrismo atrapalha. Isso foi me ferindo e me afastando. Tudo girando em torno dele e isso para mim não dá. Não gosto de falar mal do cara. Ele não mexe comigo, e eu também não mexo com ele”, completou.
Romário não ficou apenas ouvindo as declarações do ex-companheiro. Ele recordou o momento em que ultrapassou a artilharia no Estadual de 2000. “A corte está toda feliz: o rei, o príncipe e o bobo (Edmundo)”, ironizou as falas de Edmundo, que citou uma “hierarquia” dentro do Vasco.
O “reino” de São Januário teve reviravolta quando a braçadeira de capitão, que era quase uma coroa na época, foi passada para Romário. Foi neste momento que surgiu a famosa declaração de Edmundo: “Estava dentro da minha casa, chegou uma outra pessoa e deitou na minha cama”. Na sequência, o Baixinho rebateu dizendo que a situação “não era problema dele” e disse que, realmente, a perda do posto de capitão “era triste”.
Na manhã desta quinta-feira, Romário fez uma postagem no Twitter com a seguinte legenda: “Já estou com 55 anos e, para mim, já está tudo certo e resolvido há muito tempo, mas já que continua com essa babaquice, toma esse #tbt”.
Já tô com 55 anos e, pra mim, já tá td certo e resolvido há muito tempo, mas já que continua com essa babaquice, toma esse #tbt pic.twitter.com/OHrFUq49fC
— Romário (@RomarioOnze) October 7, 2021
Por fim, na entrevista ao Podcast, Edmundo revelou bastidores da época em que atuaram juntos no Vasco.
“Os dirigentes me falaram que iam contratar o Romário só para o Mundial, já que era um título que o clube queria muito ganhar. Como eu perdi o pênalti na final, fui o primeiro a entrar de férias e, quando voltei, ele continuava lá. Depois, o nome dele foi selecionado para ser o capitão, que era o meu posto. Não era isso que tinha sido combinado e me recusei a jogar”, finalizou.