A Gazeta Esportiva apurou que a visita do presidente do clube paulista à Capital do país aconteceu na primeira quinzena de julho.
No encontro, as bases do contrato foram reforçadas, sem que houvesse qualquer alteração.
Duilio foi atualizado sobre o andamento das documentações e aproveitou para externar a importância do processo ser concretizado o quanto antes.
O grande problema segue sendo a burocracia. Os departamentos jurídicos estão em "aditivo contratual". Esse processo nada mais é do que a atualização do contrato original, com as mudanças combinadas em novembro de 2020.
Mas, para o novo documento ser oficializado, ele ainda precisa passar por aprovação de órgãos federais.
A peculiaridade da Caixa ser um banco público e os retardamentos causados pela pandemia do coronavírus, no entendimento de quem está participando das tratativas, são os principais fatores para a morosidade do processo.
Ainda assim, no Corinthians, há tranquilidade sobre o tema, sob a percepção de que a resolução é questão de tempo.
O acordo
O valor estipulado ficou em R$ 569 milhões.
As parcelas serão anuais, com vencimento sempre para novembro e o Corinthians terá de iniciar os pagamentos em 2022.
Antes, o clube tinha até 2028 para quitar a pendência. Neste novo formato, o vencimento da última prestação ficará para 2039.
O Corinthians usará todo o montante recolhido por meio da venda do naming rights do estádio para abater a dívida com a Caixa.
Não a toa, o acordo do Timão com o banco terá o mesmo período de validade do contrato do clube com Hypera Pharma.
Os R$ 15 milhões anuais repassados pela empresa farmacêutica serão destinados integralmente à Caixa. Ao fim, serão R$ 300 milhões, sempre corrigidos pelo IGP-M.
Desta maneira, o Corinthians ficará responsável por R$ 269 milhões, que terão de ser pagos em 18 anos. O valor será corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
As parcelas que o clube assumirá não poderão passar de R$ 38 milhões.