Isaquias Queiroz e medalhistas do boxe falam sobre Tóquio e legado para as próximas Olimpíadas
Por Redação
São Paulo, SP“Não me lembra de Paris, não! Quero descansar um pouco, viajar com a minha família, aproveitar um pouco das férias ao lado deles. Meu objetivo era essa medalha de ouro, eu tinha certeza de que iria brigar pelo título olímpico", brincou Isaquias Queiroz. "Queria representar o cara que mudou a canoagem do Brasil, pelo que fez não só comigo, mas com todos: o Jesus Morlán", completou falando de seu ex-técnico, falecido em 2018.
“Tivemos um ciclo bem consistente de resultados. Sabíamos que a gente ia chegar lá e que a medalha não ia ser surpresa, mas que nós íamos surpreender bastante gente”, declarou Abner Teixeira. Para ele, o desempenho notável do boxe brasileiro em Tóquio não foi uma surpresa.
Hebert Conceição e Bia Ferreira elogiaram o clima de camaradagem da equipe de boxe brasileira e falaram sobre o legado que as medalhas deixam para o esporte.
“As medalhas de Londres 2012 e Rio 2016 ajudaram muito, com certeza, influenciaram muita gente e foram fundamentais para o desenvolvimento do boxe", afirmou Hebert.
“Temos uma sintonia muito boa, espero que a gente possa trazer cada vez mais resultados. Que essas medalhas inspirem a base, aqueles que estão vindo, que possam aproveitar e dar alegrias aos brasileiros”, completou Bia Ferreira.