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Após resolver situação parcialmente, Santos precisa fazer proposta pelo CT Rei Pelé em 2021

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti Perazolli

Santos, SP
O Santos oficializou a criação de um instituto de responsabilidade social na última terça-feira, em reunião do Conselho Deliberativo, como contrapartida social para o uso do terreno do CT Rei Pelé. A solução é paliativa e precisa ser resolvida de vez em 2021.

O Peixe evitou o leilão da área da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), mas tem que fazer uma proposta pelo terreno avaliado em R$ 90 milhões no ano que vem.

De acordo com o relato do presidente Orlando Rollo, há controvérsias sobre a metragem do CT. De qualquer forma, a avaliação é de cerca de R$ 90 milhões e uma oferta a longo prazo precisa ser efetivada para acabar com o risco da perda da área.



O Santos foi até Brasília no fim de outubro para conversar sobre o centro de treinamento. Como contrapartida, o instituto deve atender crianças carentes e oferecer aulas de futebol para jovens mulheres, além da prioridade para o desporto paralímpico.

"Estávamos correndo o risco do CT Rei Pelé ir para leilão. É uma área federal, por meio de concessão pública. Fui para Brasília e fiz propostas alternativas para ficarmos no CT, suspendendo leilão iminente. Foi uma grande vitória. Estávamos prestes a perder o CT em um leilão. Seria uma resolução em definitivo, com contrapartida social. Enviamos ao Conselho Deliberativo a fundação do Instituto Santos de responsabilidade social. Justamente para nos auxiliar nessa contrapartida", disse Rollo, em entrevista recente.

O Peixe usará parte do projeto "Muito Além do Futebol". Dentre as ideias, estão a criação do Projeto UP, para deficientes intelectuais e portadores de síndrome de down, formação de Sereias da Vila de até 14 anos que vivem em área de vulnerabilidade social, peneira para crianças de comunidades carentes, espaço para treinos do Lar das Moças Cegas, que tem o goalball, e oficinas culturais com teatro, música, dança, capoeira e oficinas de ritmos.

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