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O Cruzeiro deve aproximadamente R$ 9 milhões pela compra de Willian em 2014 (Foto: Washington Alves/Light Press)

Cruzeiro ainda tem débito de R$ 9 milhões a ser pago na Fifa em maio

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Condenado pela Fifa à começar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2020 com seis pontos a menos que os adversários por conta de uma dívida com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, o Cruzeiro ainda possui mais uma ordem de pagamento a cumprir em maio. Segundo o Globo.com, a Raposa deve aproximadamente R$ 9 milhões ao Zorya Luhansk, da Ucrânia, pela compra do atacante Willian, em 2014, e precisa quitar o débito até o dia 29 deste mês.

Em 2013, Willian foi emprestado para o Cruzeiro junto ao Metalist, da Ucrânia, e fez parte da campanha do bicampeonato brasileiro consecutivo. Em 2014, o atacante foi contratado em definitivo pela Raposa, que deve 1.462.500 euros pelo atraso na compra. Por conta de problemas internos no país do leste europeu em março daquele ano, a dívida foi transferida para o Zorya Luhansk.

O Cruzeiro deve aproximadamente R$ 9 milhões ao Zorya Luhansk pela compra de Willian em 2014 (Foto: Washington Alves/Light Press)



Para o segundo semestre de 2020, o Cruzeiro ainda tem mais duas ordens de pagamento na Fifa. O débito é em função das compras do meia Arrascaeta, do Defensor-URU, em 2015, e do zagueiro Kunty Caicedo, do Independiente del Valle, em 2016. Os dois atletas não pertencem mais ao clube.

Em janeiro deste ano, o Cruzeiro divulgou que precisaria quitar, entre 2020 e 2022, R$ 52 milhões em débitos de processos na Fifa. Com a valorização de moedas estrangeiras frente ao real, essa dívida superou os R$ 81 milhões, dos quais R$ 36,6 precisam ser pagos ainda no primeiro semestre, R$ 43,7 milhões no segundo semestre e R$ 1,1 milhão em 2021.

Além de Willian, Arrascaeta e Caicedo, a Raposa possui dívidas por conta das contratações de Riascos, em 2015, Rafael Sóbis e Ramón Ábila, em 2016, e Thiago Neves, em 2017. O Cruzeiro ainda discute o pagamento de débitos com o técnico português Paulo Bento e sua comissão técnica. Todos os casos são da gestão de Gilvan de Pinho Tavares, que presidiu o clube mineiro duas vezes entre 2011 e 2017.

A gestão de Wagner Pires de Sá não quitou os débitos já existentes e acrescentou a pendência de R$ 4 milhões com o Spartak, da Rússia, pela compra do atacante Pedro Rocha.




Na última terça-feira, a Fifa comunicou à CBF que o Cruzeiro deverá começar a Série B do Campeonato Brasileiro de 2020 com seis pontos a menos em relação aos rivais por conta do não pagamento ao Al-Wahda, dos Emirados Árabes, pelo empréstimo do volante Denílson, em 2016.


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