Com seus estilo de jogo revolucionário, o eterno camisa 14 mudou o curso do futebol na década de 70. Líder do chamado "Carrossel Holandês", jogava um futebol vanguardista para a época: marcação pressão, versatilidade e trocas de posições constantes, sem deixar de ser vistoso, e que encantou o planeta na Copa de 1974. Bateu na trave, perdendo a final para a Alemanha.
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Foi três vezes o melhor do mundo, em 1971, 1973 e 1974. Dentro de campo, também se tornou ídolo do Ajax (1964 a 1973 e depois de 1981 a 1983) e do Barcelona (1973 a 1978). Na Holanda, venceu três vezes seguidas a antiga Copa dos Campeões da Europa e seis vezes o Campeonato Holandês.
Na Catalunha, o sucesso foi inverso. Ganhou apenas um Campeonato Espanhol com a bola nos pés, mas marcou época como técnico, onde ficou de 1988 até 1996. Lá, foi o grande responsável por introduzir uma filosofia de jogo que perdura até os dias atuais: toque de bola, pressão em cima do adversário, jogo bonito e equipe bastante ofensiva, com trabalhados desde as categorias de base.
Preocupado com questões humanistas, o holandês criou a Fundação Johan Cruyff, que em 2010 iniciou um projeto social na cidade de São Paulo. A "Cruyff Court", em Ermelino Matarazzo, zona leste do município, fornece atividades esportivas para crianças e jovens, de 7 a 17 anos, promovendo princípios como espírito de equipe, respeito, responsabilidade e cooperação.