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A partida será disputada a uma altura de 3.825 metros acima do nível do mar e, por conta disso, o São Paulo se programou de maneira especial nesta semana. Ao contrário do que costuma acontecer, o time embarcou rumo a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, nesta quinta-feira e irá para Juliaca apenas no dia da partida. Especialistas apontam que os efeitos mais extremos da altitude só são manifestados após algumas horas no local.
Binacional conquistou o Campeonato Peruano de 2019 de maneira inédita (Foto: Divulgação/Binacional)
O Binacional chega com a moral alta na Libertadores após conquistar o Campeonato Peruano no ano passado. A equipe nunca havia levantado a taça nacional e venceu o Alianza Lima na final. Dessa forma, o clube de Juliaca fará sua estreia na Libertadores.
Apesar do bom momento que vive a equipe, o Binacional passou por problemas relacionados ao comando técnico nos últimos meses. Juan Arce e Roberto Mosquera foram os treinadores da campanha vencedora do time em 2019, porém o clube optou por contratar o argentino César Vigevani no início deste ano. Após apenas dois jogos à frente dos peruanos, o técnico pediu para ser desligado para acertar com uma equipe dos Emirados Árabes.
Na semana passada, o Binacional anunciou o colombiano Flabio Torres como novo treinador do time. Até o momento, a equipe ocupa a terceira posição do Campeonato Peruano após cinco partidas disputadas, com três vitórias, um empate e uma derrota.
Para o jogo desta quinta-feira, o São Paulo não contará com Juanfran e Vitor Bueno, que não conseguiram se recuperar a tempo. A tendência é que Fernando Diniz opte por Igor Vinícius e Pablo como substitutos da dupla titular. Além do Tricolor e do Binacional, o grupo D da Libertadores conta com LDU, do Equador, e River Plate, da Argentina.