O presidente do Santos, José Carlos Peres, "anunciou" Giovanni Manson, meia destaque das categorias da base, como reforço do Ajax, da Holanda. Mas a história não é bem assim.
O Ajax tem interesse, assim como o Chelsea (ING), porém, o destino não está definido e o martelo só será batido em janeiro, na reabertura da janela internacional de transferências.
"Caso vai para o CAS (Corte Arbitral do Esporte). Ajax levou o Danilo (atacante da base do Santos, em 2017. É o segundo jogador que levam, ele (Danilo) é artilheiro do time B. A punição demora, mas serão punidos. Terão de pagar e ficarão dois anos sem contratar jogador", disse Peres, na Energia 97 FM.
Giovanni tem 17 anos e não foi procurado para assinar o primeiro contrato profissional com o Peixe - houve apenas uma proposta, considerada muito baixa. O vínculo de formação acabou e ele deixou de frequentar o dia a dia do Alvinegro em maio.
O armador tenta há alguns meses obter o passaporte europeu. A burocracia se arrastou por um problema com o sobrenome e a Justiça Brasileira precisou ser acionada. O processo está perto do fim.
O Santos alega ter o direito do primeiro contrato e quer cobrar a multa, calculada em 200 vezes o salário, além de custos de formação. Pessoas próximas a Giovanni afirmam que o novo clube, provavelmente da Europa, teria de pagar apenas uma compensação pelo tempo que ficou no Peixe (de 2012 a 2019).