— Flamengo (@Flamengo) February 8, 2019
O presidente do Flamengo Rodolfo Landim deu seu primeiro pronunciamento a respeito do incêndio que atingiu o CT Ninho do Urubu, na manhã desta sexta-feira, na zona oeste do Rio de Janeiro. O mandatário reforçou o estado de luto do clube, que, segundo ele, vive a pior tragédia de todos os seus 123 anos de história. O acidente ocorreu por volta das 7h (de Brasília), no alojamento destinado a atletas das categorias de base (mais precisamente do sub-15 e do sub-17) e deixou 10 mortos e três pessoas feridas.
"Peço desculpas a vocês (jornalistas), sei que já estão aqui há algum tempo. Mas eu estava envolvido em uma série de ações emergenciais e distribuição de tarefas importantes neste momento, e só agora consegui me desvencilhar disso. Só queria dizer que estamos todos consternados. Esta é a maior tragédia pela qual este clube já passou nesses 123 anos", declarou, em rápida coletiva de imprensa concedida por volta de 12h30.
"O mais importante agora é a gente se dedicar a tentar minimizar o sofrimento e a dor dessas famílias, que certamente estão sofrendo muito. Vocês podem ter certeza de que o Flamengo está cuidando disso e não vai poupar esforços para que isso aconteça. Também estamos colaborando com as autoridades, para que a causa deste acidente possa ser apurada. Ninguém, mais do que nós, tem maior interesse para que isso ocorra. Por fim, queria dizer que todos nós aqui do clube estamos de luto. É uma tristeza enorme que estamos sentindo. Não é fácil falar para vocês, obrigado a todos e peço desculpas", completou.
Todas as vítimas encontradas pelo Corpo de Bombeiros, após o cessar do fogo, foram levadas ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, no bairro da Barra da Tijuca. Nem todas já foram identificadas. O que se sabe, entretanto, é que seis atletas e quatro funcionários do clube estão entre as vítimas fatais. Entre os feridos, os nomes estão confirmados: Jonathan Cruz Ventura, de 15 anos, está em estado grave, pois teve 40% do corpo queimado. Também foram atendidos Francisco Diogo Bento Alves (15 anos) e Cauã Emanuel Gomes Nunes (14).