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Ex-técnico da Costa Rica, colombiano está na Rússia como espectador (Foto: Divulgação)

Algoz de gigantes, ex-técnico da Costa Rica alerta Seleção de Tite

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

São Paulo, SP

Ex-técnico da Costa Rica, colombiano Jorge Luis Pinto está na Rússia como espectador (Foto: Divulgação)



O colombiano Jorge Luis Pinto dirigiu a Costa Rica na melhor campanha da seleção centro-americana em uma Copa do Mundo. Quadrifinalista no Brasil em 2014, o treinador alerta para os perigos do próximo adversário da Seleção e crê em uma melhora do time comandado por Tite.

Há quatro anos, após passar invicto por Uruguai, Itália e Inglaterra, todos campeões mundiais, a Costa Rica avançou às oitavas na liderança de seu grupo. O time dirigido por Jorge Luis Pinto bateu a Grécia nos pênaltis e caiu apenas nas quartas diante da Holanda, também nos penais. Assim, encerrou a campanha sem derrotas.

Dos 23 convocados por Jorge Luis Pinto para a Copa do Mundo do Brasil, 12 foram mantidos por Oscar Ramirez, atual comandante da Costa Rica, e 10 participaram da derrota diante da Sérvia. O ex-técnico, portanto, fala com propriedade sobre o próximo rival da Seleção.

“Há momentos em que a Costa Rica faz um bloqueio defensivo muito bom, com linha de cinco. No Mundial do Brasil, sofremos apenas dois gols em cinco jogos, um de pênalti e outro em bola alçada na área. No ataque, há o risco de tomar bolas nas costas em jogadas de contragolpe”, disse Pinto à Gazeta Esportiva.



O confronto entre Brasil e Costa Rica, marcado para as 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em São Petersburgo, é crucial para as pretensões das duas seleções na Copa do Mundo da Rússia. Em busca do primeiro triunfo, os pupilos de Tite encontrarão adversários rodados, alerta Jorge Luis Pinto.

“A Costa Rica sabe jogar e tem muita experiência, principalmente em atletas como Keylor Navas, Bryan Ruiz, Christian Bolaños e Celso Borges, com passagens pela Europa. Então, isso repercute no campo de jogo. Eles trabalham bem”, declarou o treinador.

No comando de Honduras, Jorge Luis Pinto perdeu a chance de disputar a Copa do Mundo da Rússia ao cair diante da Austrália na repescagem. Atualmente, com recursos próprios, ele acompanha o torneio como espectador e planeja assistir a 20 jogos nos estádios, entre eles o duelo entre Costa Rica e Brasil.

“O Brasil sempre será o favorito, ainda mais com o trabalho do Tite. Não teve um bom começo, a partida contra a Suíça não foi muito boa, mas eu acredito que vai subir de nível e se tornar o protagonista do Mundial”, apostou Pinto, com passagem também pela seleção colombiana.

Amigo de Teixeira (d) e Brandão, Jorge Luis Pinto viu título de 1977 no Morumbi (Foto: Acervo/Gazeta Press)


CARINHO PELO CORINTHIANS


Com uma bolsa do governo colombiano, Jorge Luis Pinto estudou na Universidade de São Paulo (USP) durante os anos 1970. Neste período, virou corintiano ao conhecer o preparador físico José Teixeira e o técnico Oswaldo Brandão, ganhadores do histórico título paulista de 1977.

Apesar da distância, o carinho pelo clube alvinegro continua. “Acredito que o Corinthians vai retomar o ritmo do semestre passado”, apostou, otimista com Osmar Loss. “As mudanças sempre têm problemas, mas ele está fazendo as coisas bem, conhece o trabalho e os jogadores”, analisou.

Atualmente sem vínculo com clubes ou seleções, Jorge Luis Pinto vê com bons olhos a possibilidade de trabalhar no Brasil. “Meu futuro é o futebol, seja onde for. Eu vou avaliar bem minha posição e meu futuro”, declarou o técnico, que aprendeu a torcer pelo Corinthians há mais de 40 anos.

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