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“Me preparei. No ano passado, principalmente depois do Paulista, meu joelho ficou inchado, perdi algumas partidas do Brasileiro. Voltei para ajudar a equipe, procurei fazer o máximo de jogos, e esse ano a preparação foi tão boa ou até melhor do que o ano passado. O que me ajudou foi o fato do meu joelho não ter inchado de novo”, afirmou Renato em entrevista exclusiva à Rádio Globo.
Renato foi figurinha carimbada em todas as 34 rodadas do Campeonato Brasileiro já disputadas (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
“Faço minha prevenção antes de vir treinar, então é algo que está ajudando e acho que a equipe também. O Dorival sabe o momento de poupar, não tende a ir sempre no limite, não posso forçar muito para não ter nenhuma lesão. Acho que a preparação, o cuidado, faz com que eu venha atuando em todos os jogos do Brasileirão”, completou.
Com contrato até o fim de 2017, Renato parece não pensar, pelo menos por enquanto, em aposentadoria. Seu vínculo com o Peixe irá se encerrar quando estiver com 38 anos, idade avançada para um jogador profissional, porém, demonstrando bastante saúde em campo, o experiente volante crê que ainda tem lenha para queimar com a camisa do alvinegro praiano.
“Tenho contrato até o ano que vem, vou procurar fazer uma boa pré-temporada. Enquanto eu me sentir bem, ter o prazer de vir treinar, a ambição de ganhar títulos, vou procurar fazer o melhor para o Santos. Tenho a opção de prolongar meu contrato até 2018, converso com a minha família antes de qualquer renovação, tem a posição deles também, mas não cogito parar. Ano que vem, com certeza, vou estar com ambições, ainda mais disputando a Libertadores. Espero encerrar a carreira não tão cedo”, finalizou.