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(foto: Fernando Dantas)

Del Nero pede habeas corpus para não correr risco de ser preso em CPI

Gazeta Esportiva

Por Redação

Sem sair do Brasil há seis meses, Del Nero deve passar a ser investigado também no Brasil (Foto: Fernando Dantas)

Sem viajar para o exterior há seis meses, Del Nero deve passar a ser investigado também no Brasil (Foto: Fernando Dantas)



Investigado pela CPI do Futebol, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, entrou com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF). A manobra do cartola tem como objetivo impedir sua prisão e ainda lhe dar o direito de permanecer calado em futuro depoimento.

O requerimento de Del Nero foi aberta por três advogados, entre eles o da CBF, Carlos Eugênio Lopes. O responsável por ceder ou não o habeas corpus é o ministro do STF, Gilmar Mendes, que entende não haver urgência e por isso ainda não julgou o pedido.

“Levando em conta não haver qualquer elemento que traga a certeza da convocação (para depor), tampouco da realização da indigitada solenidade na data referida pelos impetrantes, é inviável a análise, neste momento, do pleito de urgência”, declara o ministro, adiando sua decisão porque Del Nero ainda não foi chamado para falar na CPI do Futebol.

O presidente da CBF é suspeito de ser o “co-conspirador número 12” de uma investigação feita pela Justiça dos Estados Unidos, por isso se resguarda. Ele não sai do país desde maio, quando em viagem à Suíça viu de perto seu antecessor, José Maria Marín, ser preso por corrupção. Neste período, o cartola faltou em nove compromissos da Seleção Brasileira em que supostamente deveria estar.

O pedido de habeas corpus é mais uma mostra da preocupação de Del Nero com os escândalos de corrupção deflagrados recentemente. No próximo dia 18, a CPI do Futebol avaliará a quebra de sigilo fiscal e bancário tanto do atual quando dos dois últimos presidentes da CBF, Marín e Ricardo Teixeira.

Na última quarta-feira, a “bancada da bola” do Congresso tentou encerrar a CPI ainda neste ano, mas o senador Romário conseguiu entre seus pares reunir assinaturas suficientes para garantir mais seis meses de investigação.

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