A partida marcou o reencontro de Rogério Ceni com a torcida são-paulina. Foi a primeira vez que ele voltou ao Morumbis desde que encerrou sua segunda passagem como técnico tricolor, no ano passado.
O São Paulo volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, quando encara o Athletico-PR, na Ligga Arena, às 21h30 (de Brasília) em Curitiba, pela 14ª rodada do Brasileirão. O Bahia, por sua vez, terá pela frente o Juventude, na quinta, às 19h (de Brasília), na Arena Fonte Nova.
Bahia tem mais posse, mas São Paulo é mais efetivo
São Paulo e Bahia protagonizaram um primeiro tempo bastante equilibrado no Morumbis. O time comandado por Rogério Ceni até teve mais posse de bola, mas os donos da casa foram mais efetivos ao longo dos 45 minutos iniciais e acabaram recompensados por isso.
O São Paulo começou assustando logo aos cinco minutos, quando Luciano decidiu experimentar de fora da área, mandando por cima do travessão. Mais tarde foi a vez de Igor Vinícius levantar a bola na área e Luiz Gustavo subir sozinho para cabecear, obrigando o goleiro Marcos Felipe a fazer boa defesa.
O Bahia só foi responder em contra-ataque. Thaciano deu ótimo passe para Everton Ribeiro, que chegou batendo da entrada da área, de primeira, mas mandou para fora. Pelo lado do São Paulo, Luiz Gustavo teve outra boa oportunidade ao efetuar o desarme já no campo ofensivo e chutar colocado, buscando o ângulo, mas tirou demais do goleiro, vendo a bola passar à direita da trave.
São Paulo abre o placar e amplia na sequência
De tanto insistir, o São Paulo acabou sendo recompensado com o gol aos 30 minutos. Igor Vinícius fez a ultrapassagem pela direita, chegou na linha de fundo e cruzou para Calleri bater de primeira, marcando um bonito gol para abrir o placar para o São Paulo no Morumbis.
Mal deu tempo de absorver o golpe e o Bahia sofreu o segundo gol. Aos 32 minutos Luciano deu ótimo passe para Ferreirinha sair cara a cara com o goleiro e bater no ângulo, marcando um golaço para ampliar o marcador.
Bahia desconta no início do 2ºT
As orientações de Rogério Ceni ao elenco do Bahia no intervalo surtiram efeito, e o time voltou para o segundo tempo muito mais ligado. Assim, conseguiu descontar logo aos três minutos com Gilberto, que aproveitou o rebote da defesa de Jandrei para completar de primeira e recolocar sua equipe na partida.
São Paulo reage e marca o 3º
A partir de então o São Paulo procurou ficar mais com a bola e, aos poucos, foi se soltando para o ataque até que, aos 17 minutos, Ferreira fez uma linda jogada individual pelo lado esquerdo, tirando o marcador para dançar, e cruzou na medida para Calleri chegar cabeceando e tirar tinta da trave.
Pouco depois, porém, não teve jeito. Ferreira fez uma nova jogada individual, ainda mais bonita que a anterior, passado por nada mais, nada menos que três defensores dentro da área antes de Luciano chegar batendo no cantinho e balançar as redes.
Calleri tem gol impedido
Já na reta final da partida, com o Bahia todo no ataque em busca, ao menos, do empate, o São Paulo transformou a vitória em goleada com Calleri, que bateu de fora da área, acertando o ângulo, mas, após revisão do VAR, o árbitro marcou impedimento do atacante argentino. Assim, coube ao Tricolor se conformar com o triunfo por 3 a 1 no Morumbis.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 3 X 1 BAHIA
Local: Morumbis, em São Paulo
Data: 30 de junho de 2024, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (CE)
Assistentes: Renan Aguiar da Costa (CE) e José Moracy de Sousa e Silva (CE)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (VAR FIFA – CE)
Público: 49.037 torcedores
Renda: R$ 2.897.611,00
Gols: Calleri, aos 30 do 1ºT, Ferreira, aos 32 do 1ºT, Luciano, aos 20 do 2ºT (São Paulo); Gilberto, aos 3 do 2ºT (Bahia)
Cartões amarelos: Ferreira, Luciano, Alisson (São Paulo); Kanu (Bahia)
SÃO PAULO: Jandrei; Igor Vinícius (Diego Costa), Arboleda, Alan Franco e Welington (Patryck); Luiz Gustavo, Alisson e Luciano (Wellington Rato); Lucas (Juan), Ferreira (Michel Araújo) e Calleri.
Técnico: Maxi Cuberas.
BAHIA: Marcos Felipe; Gilberto, Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Rezende), Jean Lucas (Biel), Cauly (Ademir) e Everton Ribeiro (De Pena); Thaciano e Everaldo (Estupiñan).
Técnico: Rogério Ceni.