Ícone para apostas Apostas Logo da Gazeta Esportiva Ícone para placar Agenda
Imagem ilustrativa para a matéria
Juvenal Juvêncio foi um doas dirigentes mais vitoriosos da história do São Paulo (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Morre Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Juvenal Juvêncio foi um doas dirigentes mais vitoriosos da história do São Paulo (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Juvenal Juvêncio foi um doas dirigentes mais vitoriosos da história do São Paulo (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)



Juvenal Juvêncio morreu nesta quarta-feira. O ex-presidente do São Paulo foi vítima de um câncer de próstata, diagnosticado há anos e voltando a prejudicar sua saúde de forma mais efetiva nos últimos meses. O velório acontecerá a partir das 15h (de Brasília), no salão nobre do estádio do Morumbi e o enterro será nesta quinta-feira, às 10h, no Cemitério do Morumbi.

Sob o comando do dirigente, o São Paulo conquistou três brasileiros consecutivos, entre 2006 e 2008, além de uma Copa Sul-Americana, em 2012. O cartola já havia comandado o tricolor anteriormente, entre 1988 e 1990. Na gestão de Marcelo Portugal Gouveia foi vice-presidente de futebol do clube, ajudando a equipe a erguer o Paulistão, a Libertadores e o Mundial de 2005.

Nascido em Santa Rosa do Viterbo, no interior de São Paulo, Juvêncio começou sua vida política no Tricolor no início da década de 1980, quando assumiu o departamento de futebol do clube, com o time apelidado de “Menudos”, composto por Pita, Sillas e Muller e comandado pelo técnico Cilinho.

Em 2005, na gestão do falecido presidente Marcelo Portugal Gouveia, Juvenal Juvêncio contribuiu para a inauguração do Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, em Cotia. O espaço foi construído com a finalidade de revelar novos talentos da base e foi um dos grandes orgulhos da carreira de Juvenal no São Paulo.

Ao fim de seu mandato, em 2014, Juvenal Juvêncio apontou Carlos Miguel Aidar como seu sucessor. Poucos meses depois da eleição do candidato da situação, Juvenal rompeu com Aidar, o que seria o início de uma grande crise política no clube do Morumbi. Com isso, ele passou a fazer parte da oposição da gestão do novo presidente, plantando uma rivalidade nos bastidores da política tricolor.

Na despedida do atacante Luis Fabiano na última sexta-feira, Juvenal foi uma das figuras que gravaram depoimento em homenagem ao jogador, que deverá se transferir para o futebol chinês. Essa foi a última participação efetiva do ex-dirigente no futebol do São Paulo.

Juvenal também foi advogado, investigador de polícia e deputado estadual entre 1988 e 1990, e posteriormente entre 2006 e 2014. Na gestão do governador Laudo Natel presidiu a Cecap, atual CDHU.

 

Conteúdo Patrocinado