Hypolito e Nory fazem história e levam prata e bronze
Por Redação
São Paulo, SPApós duas Olimpíadas como favorito serem frustradas por quedas, o brasileiro Diego Hypolito conquistou sua redenção em casa e faturou a primeira medalha brasileira da ginástica nos Jogos do Rio. Na competição do solo, sua principal, o ginasta fez 15.533 logo na segunda apresentação e garantiu a prata da competição.
Em sua primeira participação em Jogos Olímpicos, Arthur Mariano Nory, de 22 anos, fez 15.433 e ficou com o bronze. O jovem brasileiro havia ficado em nono após a prova de classificação e não iria para a decisão, mas a lesão de um dos classificados deram índice para sua participação na final.
Para fazer história, os brasileiros aproveitaram falhas do favorito à prova, Kenzo Shirai, do Japão, que fez apenas 15.366, e conquistou sua tão sonhada medalha. Outro ginasta japonês que decepcionou foi o campeão geral Kohei Uchimura, na primeira apresentação do dia, o ginasta não foi bem e ficou em quinto.
Max Whitlock, da Grã-Bretanha, também fez história na competição. Na terceira apresentação do dia, o ginasta fez 15.633 e garantiu o primeiro ouro da história da ginástica artística de seu país. Os 100 décimos que Whitlock colocou de diferença para o brasileiro foram conquistados no quesito execução de sua prova.
Em Pequim 2008, Diego era o grande favorito da competição no solo, mas caiu em sua apresentação final e ficou sem chances de medalha. Em Londres 2012, a decepção foi ainda maior e, com outra queda, o brasileiro deu adeus à competição ainda na fase classificatória. Agora com 31 anos, o brasileiro já não vinha como favorito, mas não deixou a pressão lhe dominar e fez bonito frente a sua torcida.
No primeiro ano em que o Brasil competiu com uma equipe completa na ginástica artística masculina, os atletas fizeram história e conquistaram pela primeira vez medalhas neste aparelho. O único triunfo brasileiro na ginástica olímpica havia sido o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em Londres.